Mais um jogo fora de casa. Mais uma derrota. Desta vez, uma derrota sofrida e profunda. Escancarando tudo que está errado em nosso tricolor. Mas vamos ao jogo.
Quem não viu o jogo, nada perdeu, senão a oportunidade de sofrer e passar raiva. Sim… é o sentimento atual ao assistir a um jogo do Grêmio, muito diferente dos tempos onde ostentávamos o título de melhor futebol do Brasil. Bons tempos.
Primeiro Tempo
Com um gol sofrido antes dos 20 segundos de jogo, a falha da defesa foi um símbolo do momento atual. Geromito falha na hora de afastar a bola e ela sobra para o Palmeiras. 1 x 0 aos 15 segundos.
Não muito depois, outra jogada sofrida. Chapéu em Douglas Costa, cruzamento na medida e falha de posicionamento. 2 x 0.
Os nervosos eram Rafinha, Vanderson e Matheus Henrique. Chutando a bola pra qualquer lado, brigando e reclamando, ao invés de partir pro jogo. Menção especial ao Rafinha que, derrubado, tentou chutar o adversário (por sorte, errou e o VAR não entregou, senão o prejuízo seria ainda maior).
Os esforçados Douglas Costa, Geromel, Kannemann e Brenno, correram como sempre. Mas sozinhos, fica complicado.
Diego Souza voltando para buscar a bola na defesa… sinais do desespero e desorganização.
Diogo Barbosa sofrível, falhou no gol, errou passes… uma lástima.
Ferreira… sentimentos dúbios. Esforçado, mas sem objetividade. Alternou momentos promissores com a vontade de fazer tudo sozinho. Passou por média, acho eu.
Segundo Tempo
Com 3 mudanças (Vanderson, Rafinha e Diego Souza saíram para as entradas de Ruan, Ricardinho e Leo Pereira), o Grêmio melhorou um pouco.
Parte como consequência de um ritmo mais baixo do Palmeiras, é verdade, mas com um pouco mais de confiança, qualidade e organização.
Algumas chances de gol, um pouco de esperança e até um Palmeiras matando tempo, resumem bem o que houve na segunda etapa.
É bem verdade que o imortal também sofreu e quase tomou o terceiro, mas considerando a performance da primeira etapa, melhoramos muito.
E agora?
Vem aí, um “Vale a pena ver de novo”, com o retorno de Felipão.
É um nome forte, pra tentar dar uma chacoalhada no vestiário do Grêmio, que parece rachado. Deve resolver, claro. Fez isso com o Cruzeiro, no ano passado.
Mas a considerar o futuro, é temerário continuar sempre voltando em soluções repetidas. E se Felipão falhar, o que acontece? Renato volta?
É impossível ficar alternando entre esses dois para sempre. É fundamental que ao longo da passagem de Felipão, o tricolor comece a construir o futuro, e pare de contar com o passado.
Voltando ao jogo, um primeiro tempo horrível, segundo tempo razoável, e um GREnal pela frente.
Vamos precisar de força.
Da-lhe Grêmio!