Com mais uma derrota no Brasileirão, o imortal vai se encaminhando para um final trágico: a queda para a série B. Derrota por 2 a 0.
Em jogo válido pela rodada 28 do campeonato, o Grêmio foi até Goiás para tentar ter uma sequência de resultados positivos, o que infelizmente não aconteceu.
Depois uma semana cheia de trabalho, como time trabalhando com a nova comissão técnica, foi possível observar melhoras na forma de jogar do time, mas ao final, o aspecto psicológico fez a diferença e a derrota veio novamente.
Jogando bem, o Grêmio empurrou o Atlético para o campo de defesa, e pressionou durante quase todo o primeiro tempo.
Com quase 10 finalizações a favor, o imortal teve chances de abrir o placar com Vilassanti, Douglas Costa, apenas para citar as mais óbvias.
A posse de bola também foi muito superior, com boa parte do tempo estando acima dos 60%, mesmo jogando fora de casa. Parecia um sinal de sucesso, e uma lembrança dos bons tempos do tricolor.
Mas como a fase tá complicada, o castigo veio: No primeiro chute do adversário, em jogada despretensiosa, gol deles, quase no final da primeira etapa. Começava aí nosso martírio.
O Grêmio voltou mal para a segunda etapa.
Jogando de forma ansiosa, não conseguiu mais criar as chances de gol que vinha acumulando no primeiro tempo. A pressa era a tônica, e logo se viu que a cabeça de alguns jogadores já não ajudava mais.
Douglas Costa com inversões de jogo e passes errados, mostrava empenho, mas com pouca efetividade, assim como Vanderson, que igualmente suou bastante.
Pouco depois, veio o golpe final: Paulo Miranda agarrou o atacante adversário dentro da área. Pênalti e expulsão. 2 x 0.
Daí em diante, só correria e suor. Mesmo com um a menos, e jogando na base do esforço desorganizado, o Grêmio ainda buscou o gol – e quase conseguiu algumas vezes.
Jogamos como nunca, perdemos como sempre.
O que sobra deste jogo, é a esperança de que podemos sim escapar do rebaixamento. A questão é puramente de confiança dos jogadores.
O Grêmio acumulou chances e só se perdeu depois de sofrer o gol.
Se conseguirmos acalmar os ânimos, dá pra escapar dessa. Alguns jogadores funcionam como termômetro da situação, e embora demonstrem energia para sair, isso acaba virando ansiedade e confusão. Casos de Rafinha, Kannemann… A gente precisa dessa energia, mas com tranquilidade, para não desorganizar o time e abrir a porteira.
Dá-lhe Grêmio!